Uma semana depois da vaga de ataques terroristas em vários pontos do distrito da Mocímboa da Praia e que culminaram com a ocupação da vila municipal, continuam escassas as informações sobre a situação que se vive no terreno.
Ainda assim, sabe-se que até terça-feira ainda se travavam intensos combates entre as FDS e os terroristas que ocuparam a vila da Mocímboa da Praia. A Estrada Nacional Nº380, a principal via que liga Pemba (capital de Cabo Delgado) e o distrito nortenho de Palma (o centro das operações petrolíferas) está fechada ao trânsito em toda a extensão que atravessa Mocímboa da Praia, devido à falta de segurança.
Dezenas de camiões transportando mercadorias e material para os projectos de gás de Palma ficaram retidos no distrito de Mueda. A via alternativa de terra batida que parte de Mueda, passa pelo distrito de Nangade e entra em Palma através do Posto Administrativo de Pundanhar, não oferece condições para o trânsito de camiões de grande tonelagem e com carga contentorizada.
No início da semana, Moçambique assumiu a presidência da SADC e os Chefes de Estado e de Governo dos países membros manifestaram apoio a Moçambique na luta contra o fenómeno que ameaça a estabilidade e a segurança de toda a região. Mas a questão que se coloca tem que ver com a capacidade da SADC para enfrentar o terrorismo. O que é que os países da região podem oferecer como apoio a Moçambique na luta contra o extremismo violento?
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