São necessárias reformas urgentes para travar o uso da dívida pública como instrumento de perpetuação do “neocolonialismo” em África

Assumindo desde sempre a posição de “credores líquidos” das nações do “Global Norte”, os países africanos são cada vez mais confrontados com a necessidade de alocar os poucos recursos que conseguem mobilizar ao nível das suas economias para honrar com obrigações creditícias em detrimento da provisão de bens e serviços essenciais para os seus cidadãos. Uma situação que, para as organizações da sociedade civil ao nível do continente, embora tenha origem nas fragilidades de governação com que se deparam os países africanos, é perpetuada pela actual estrutura da arquitetura financeira internacional que promove a contração de mais dívidas, mas dificulta uma restruturação ordenada da mesma.

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