Não há nada de “ridículo” em defender a realização das eleições distritais em 2024, tal como impõe a Constituição

Ao contrário do que o Presidente da República defendeu, “ridículo” é propor um debate pouco transparente sobre a “continuidade” do pacote de descentralização ao nível distrital faltando menos de dois anos para a realização das primeiras eleições distritais. A reflexão que importa fazer não tem que ver com a realização ou não das eleições distritais em 2024, uma vez que a Constituição não abre espaço para o seu adiamento. A reflexão que importa fazer tem que ver com a necessidade de devolver o poder ao Governador da Província, figura eleita por sufrágio directo e universal, o que lhe confere maior legitimidade. Nos órgãos de governação descentralizada distrital, o poder também deve estar concentrado nas mãos do Administrador do Distrito.

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