Moçambique acolhe amanhã, dia 17 de Agosto, a 40ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), que vai decorrer virtualmente devido às limitações impostas pela pandemia da Covid-19. No evento que tem como lema “SADC: 40 Anos Construindo a Paz e Segurança, Promovendo o Desenvolvimento e Resiliência Face aos Desafios Globais”, Moçambique irá assumir a presidência rotativa da organização, cujo mandato é de um ano.
A cimeira da SADC realiza-se numa altura em que Moçambique enfrenta ataques terroristas nos distritos do norte de Cabo Delgado. As grandes questões que se colocam são: Como é que Moçambique irá capitalizar a sua presidência da SADC para mobilizar o apoio dos países membros na luta contra a violência armada em Cabo Delgado? Que estratégias o Governo de Moçambique tem para aproveitar a presidência da SADC como uma oportunidade única para exercer maior pressão sobre os seus pares no sentido de olharem para o extremismo violento em Cabo Delgado como uma ameaça para toda a região?
Outra questão tem que ver com a própria capacidade da SADC para enfrentar o terrorismo. O que é que os países da região podem oferecer como apoio a Moçambique na luta contra o extremismo violento? Além do reforço no controlo das fronteiras, como é que os Estados da região podem se envolver na luta contra o terrorismo em Moçambique?
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