- À excepcão do Corredor de Maputo, os principais corredores de transporte (Nacala e Beira) ainda funcionam apenas como “túneis” de ligação ao serviço dos países do hinterland, com poucas ligações com o resto da economia nacional. A ambicionada transformação económica e social nestes corredores continua no plano das expectativas e nos discursos do Governo.
OGoverno reiterou a sua agenda de desenvolvimento ao nível dos corredores de transporte no país. Desta vez, o compromisso foi feito à missão do Banco Mundial que efectuava ao longo das duas últimas semanas uma visita de oito dias ao país no âmbito do Projecto de Corredores-chave de Comércio Verde e Resiliente, com foco no “Projecto Corredor Chave” que se estende do Porto de Maputo a Gauteng, na República da África do Sul.
Num encontro de trabalho que manteve com a missão do Banco, o vice-Ministro dos Transportes e Comunicações, Eng. Amilton Alissone, transmitiu aos quadros do Banco Mundial o cometimento do Governo na implementação do Projecto1 , dentro da visão do sector de estabelecer reformas estruturais para transformar os principais corredores de transporte de Moçambique em corredores de desenvolvimento, ao longo dos quais se desenvolve a indústria, agricultura, turismo e outras actividades que explorem, integralmente, o potencial instalado para gerar emprego e renda para o desenvolvimento económico e social do país e da região.