Atentado contra o Canal de Moçambique faz parte da campanha política de limitação das liberdades fundamentais

O atentado contra o Canal de Moçambique não é um acto isolado, pois ele representa o culminar das perseguições de que tem sido vítima o jornal. No dia 31 de Dezembro de 2019, o jornalista Matias Guente, Editor do Canal de Moçambique, escapou de uma tentativa de rapto na via pública e o caso nunca foi esclarecido pelas autoridades. 

Em Junho deste ano, os jornalistas Matias Guente e Fernando Veloso (Director do Canal de Moçambique) foram constituídos arguidos pela Procuradoria da Cidade de Maputo, acusados de violação de segredo de Estado. 

Os sucessivos ataques contra o Canal de Moçambique fazem parte de um contexto mais amplo de deterioração das condições de exercício dos direitos às liberdades de imprensa e de expressão, bem como do direito à informação. Com a intensificação dos ataques terroristas em Cabo Delgado, aumentou também a repressão contra os profissionais da comunicação social, sobretudo os jornalistas baseados naquela província.

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